Trazemos hoje os trólebus Torino GV em todas as versões convencionais. Neste pacote estão incluídas todas as versões, com painéis e sons realistas, que são:
- 5 Portas BR116
- 3 Portas BR116
- 5 Portas B58
- 3 Portas B58
- Gevisa B58
Scania BR116
Foram comprados durante os anos 80 pela CMTC em carrocerias Marcopolo San Remo e em Ciferal Amazonas, onde operaram por mais de 10 anos até a CMTC ser extinta.
A Eletrobus assumiu a operação desses trólebus e se comprometeu a reformá-los para continuarem a rodar – reforma esta iniciou em 1994, quando um Ciferal Amazonas foi baixado e o chassi foi recuperado pela TuttoTrasporti, sendo encarroçado em uma carroceria Mafersa, provando assim a viabilidade da reforma.
Após esse teste, os trólebus começaram a ser baixados e desmontados na garagem da Eletrobus, e num período de 3 anos os trólebus que iriam para Belo Horizonte foram alugados pela SPTrans e operaram enquanto os de São Paulo eram reformados.
Os chassis eram enviados para a TuttoTrasporti, que aproveitou os eixos e construiu o restante do conjunto novo para os chassis. Quando finalizados, eram enviados à Marcopolo, que encarroçava os Torinos GV, entregando-os para a Eletrobus.
O processo de reforma durou até 1997 com o envio do trólebus 8000, sendo o último trólebus reformado.
Os Torinos GV voltaram em versões de 3 e 5 portas e sistema elétrico original da Tectronics, mas algumas unidades com um sistema mais antigo ganharam um chopper Powertronics, semelhante ao dos trólebus Torino GV Volvo.
Volvo B58
Foram comprados durante os anos 90 pela Eletrobus para substituir os trólebus irrecuperáveis da CMTC, chegando em versões de 3 e 5 portas e sistema elétrico Powertronics, semelhante ao dos trólebus Torino GV Scania.
Tinham o Chopper mais silencioso que o dos Scanias por ser mais moderno, porém o motor era o mesmo.
Reclamações por parte dos passageiros eram comuns, pois estes trólebus davam solavancos quando aceleravam ou paravam, algumas vezes eles eram tão fortes que os passageiros chegavam a cair. Algumas unidades foram usadas no circular central até a sua extinção.
Volvo B58 GEVISA
Foram comprados em 1998 pela TransBraçal em um lote de 37 unidades que substituiram os trólebus CMTC GM dos anos 60. Eram os trólebus mais modernos e silenciosos de São Paulo.
O sistema elétrico deles era o GEVISA, o antigo Villares, e era completamente diferente dos outros Torinos, sendo semelhante ao dos Neobus Mega evolution da Eletrosul.
Com a desativação das linhas de trólebus da Zona Norte, essas unidades foram transferidas para a Himalaia.
Em algum momento de 2006 foram baixados, mas a SPTrans ordenou o retorno desses trólebus.
Os BR116 Operaram até 2012, e foram substituídos pelos trólebus Millennium III Mercedes-Benz. Já os B58 Operaram até 2013, e foram substituídos pelos trólebus Millennium BRT Scania e Volkswagen.
Ficha técnica:
Comprimento: 12.000
Largura externa: 2.500
Altura Total: 3.200
Chassi: Volvo B58 ou TUTTO/SCANIA BR116
Motor: Elétrico 615V
Sistema elétrico: Powertronics ou Gevisa
Chopper: Tectronic, Powertronics ou Gevisa
Transmissão: Automática Direta
Capacidade 3 portas: 40 passageiros sentados e 36 em pé
Capacidade 5 portas: 32 passageiros sentados e 40 em pé
Créditos
Carroceria e interior: Luiz Felipe Bonamigo, Luiz Matheus, Marcos Elias e RedJoker
Bancos, Painel, Vidros e Volante: Redjoker
Som: RedJoker.
Fonte de letreiro: Marcos Elias e RedJoker.
Limpadores: Gabriel Angelo editado por RedJoker.
Skins: RedJoker.
Rodas: Victor Ortega editado por RedJoker.
Scripts: Alexey Vasiliev, L3D MODS, Marcos Elias, Marcos Zane,M R Software, Morozov Maxim, RedJoker.
